Especiação e biogeoquímica do arsénio no estuário do Tejo / Alexandre Martins Moniz de Bettencourt ; Universidade de Évora
Language: Português.Country: Portugal, Évora.Edition Statement: 1ª ed.Publication: Évora : Universidade de Évora, 1990Description: [49], 272, [48] p. : il. ; 29 cmAbstract: Neste trabalho foi aprofundaria a questão da especiação do arsénio em meio estuarino e analisados os possíveis mecanismos biogeoquímicos que a controlam. Em particular procurou estudar-se, no estuário do Tejo, a distribuição de AS3+, As5+, MMA e DMA em diferentes épocas do ano e para diferentes condições hidrodinâmicas. Neste contexto detectaram-se e quantificaram-se, pela primeira vez em águas naturais marinhas, formas trimetiladas de arsénio (MA). Os esforços desenvolvidos para esclarecer a origem das formas trimetiladas permitiram ainda a detecção e quantificação de duas fracções desconhecidas de arsénio dissolvido refractárias à produção de arsinas e que se distinguem entre si pela diferente sensibilidade à digestão alcalina. Procurou caracterizar-se física e quimicamente essas fracções e nomeadamente proceder à identificação da sua estrutura química. Resultou daí a identificação por fragmentometria de massa, de arsenocolina num extracto em metanol de uma fracção aquosa purificada por troca fónica. Foi também recolhida evidência que sugere a presença, nas águas do estuário, de arsenobetaina e de tetrametilarsónio. Com base nestes resultados reexaminou-se o conjunto de mecanismos responsáveis pela biotransformação e reciclagem do arsénio em meio estuarino retirando-se consequências nomeadamente no que respeita ao esclarecimento da origem da arsenobetaina nos tecidos de animais marinhos e ao significado tóxicológico e ecotóxicológico das novas fracções encontradas..Thesis: Dissertação apresentada para obtenção do grau de Doutor em Ciências do Ambiente (Biogeoquímica Ambiental) pela Universidade de Évora, 1990.Subject - Topical Name: Arsénio -- Distribuição das espécies -- Estuário do Tejo | Ambiente marinho | Digestão alcalinaItem type | Current location | Call number | Copy number | Status | Date due | Barcode |
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Monografias | Biblioteca de Algés | 11319-TES (Browse shelf) | 11319-TES | Não emprestar |
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Brochado
Dissertação apresentada para obtenção do grau de Doutor em Ciências do Ambiente (Biogeoquímica Ambiental) pela Universidade de Évora, 1990
Neste trabalho foi aprofundaria a questão da especiação do arsénio em meio estuarino e analisados os possíveis mecanismos biogeoquímicos que a controlam. Em particular procurou estudar-se, no estuário do Tejo, a distribuição de AS3+, As5+, MMA e DMA em diferentes épocas do ano e para diferentes condições hidrodinâmicas. Neste contexto detectaram-se e quantificaram-se, pela primeira vez em águas naturais marinhas, formas trimetiladas de arsénio (MA). Os esforços desenvolvidos para esclarecer a origem das formas trimetiladas permitiram ainda a detecção e quantificação de duas fracções desconhecidas de arsénio dissolvido refractárias à produção de arsinas e que se distinguem entre si pela diferente sensibilidade à digestão alcalina.
Procurou caracterizar-se física e quimicamente essas fracções e nomeadamente proceder à identificação da sua estrutura química. Resultou daí a identificação por fragmentometria de massa, de arsenocolina num extracto em metanol de uma fracção aquosa purificada por troca fónica. Foi também recolhida evidência que sugere a presença, nas águas do estuário, de arsenobetaina e de tetrametilarsónio. Com base nestes resultados reexaminou-se o conjunto de mecanismos responsáveis pela biotransformação e reciclagem do arsénio em meio estuarino retirando-se consequências nomeadamente no que respeita ao esclarecimento da origem da arsenobetaina nos tecidos de animais marinhos e ao significado tóxicológico e ecotóxicológico das novas fracções encontradas.
Doação Dr. Carlos Sousa Reis.
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